quarta-feira, 22 de maio de 2013

Gnotícias: O poder do Evangelho

Evangelista Jhileade Gomes Lima

Imagine um grupo de pessoas que começou a pregar no primeiro século sobre um homem que havia sido morto, mas que ressuscitou. Diziam ser ele o filho de Deus que veio para salvar o mundo.

Em um contexto sob a dominação romana, havia o pluralismo religioso. A Pax Romana imperava. Os romanos se diziam amigos dos povos dominados, impunham sua cultura e juntavam seus deuses à religião do povo dominado. Além de impor o culto ao Imperador.

O cristianismo surge aí com homens iletrados e não faziam mal à uma mosca sequer. Pregavam sobre a ressurreição de Cristo e sobre amar o próximo. Justamente porque não aceitavam se dobrar diante de outros deuses, participar das festas romanas e nem adorar o imperador, então esses cristãos eram massacrados.

Afinal, declaravam o senhorio de Cristo e isto era uma declaração extremamente política: Se só Jesus é o Senhor, então ninguém mais é. Em um contexto onde apenas os grandes tinham os “espíritos dos deuses” como  os cézares e faraós, agora até mesmo sobre escravos eles diziam que o Espírito Santo seria derramado. Não havia hierarquia, os apóstolos se intitulavam escravos de Cristo. Todos diante de Deus eram como irmãos, havia o mesmo direito e dignidade para todos.

E estes homens viraram o mundo de cabeça para baixo. Uma pequena “seita” que seguia um “homem que foi morto na cruz”, começou a crescer, e mesmo com toda a barbaridade que era feita contra eles, eles não revidavam. Não houve revolta armada, não houve rebelião, apenas o PODER DO EVANGELHO sendo pregado. Pessoas sendo curadas, salvas e libertas.

Faziam fogueiras com cristãos, e estes morriam cantando. Cristãos que eram colocados no coliseu para serem comidos por leões, e os leões muitas vezes não atacavam, pela tranquilidade destes cristãos. Homens e mulheres que em face da morte, glorificavam a Deus.

Não passou muito tempo, e em 4 séculos o cristianismo tomou Roma. Os bárbaros se “tornaram” cristãos e o cristianismo de certa forma freou o impulso de Roma por sangue. Claro que não totalmente, pois ainda aconteceram cruzadas e outras barbaridades daquele povo que tinha sede por sangue. O evangelho deixou de ser pregado e vivido e o cristianismo virou nominal, não havia mais poder. Assim como muitas vezes vemos hoje.

Mas o PODER DO EVANGELHO pode transformar a cultura, a humanidade. Homens iletrados, apenas amando o seu próximo, transformaram o mundo.

Hoje temos o cristianismo espalhado pelo mundo. Infelizmente, nem todo ele vive o poder do evangelho. Mas onde este é pregado e vivido, milagres acontecem.


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Atenciosamente,


Evangelista Jhileade

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